terça-feira, 21 de maio de 2013

Jornada de Filosofia - Apoiadores

Agradecemos aos apoiadores da Jornada de Filosofia da UENF:

Papelaria Aquarela, Exata Papelaria e InfoSilk Gráfica

Nosso muito Obrigado

Jornada de Filosofia - Inscrições

Informamos que as inscrições pelo blog, pelo formulário On Line, se encerrarão às 22h de hoje (21/05/2013).

Os que desejarem se inscrever procurem a mesa de credenciamento na manhã do evento, dia 22/05/2013.

ATENÇÃO: Vagas Limitadas.

Equipe Encruzilhadas Filosóficas

terça-feira, 7 de maio de 2013

Jornada de Filosofia - Programação


Programação

8 às 9h – Credenciamento

9 às 10h – Abertura

10 às 12h – Mesa redonda: Filosofia e Educação: Desafios e possibilidades
Moderador: Prof. Giovane Nascimento (Professor Dr. do LEEL- CCH /UENF)

Palestrantes:
>Prof. João Batistiolle (ENSP/ FIOCRUZ), tema: "Contribuições da Filosofia para Educação- Vida e saúde"
> Prof. Dr. Julio Esteves ( UENF), tema: "A Importância da Filosofia para a Educação"

12 às 14h – Intervalo para o almoço

14h – Grupos de Trabalho (GT’s):
Temas:
> Condições de trabalho do profissional do ensino de Filosofia
> Problematizando a obrigatoriedade do ensino de Filosofia
Mini-auditórios A e B - CCH-UENF

15h 30 – Intervalo

16 às 17h – Momento Final

17 às 18h – Apresentação cultural

18h – Encerramento

Jornada de Filosofia - Comissão Organizadora


Comissão Organizadora

Prof. Giovane do Nascimento
Coordenador Geral do evento

Danielly Tomaz dos Santos
Sub- coordenadora

Dayana oliveira dos Santos
Graduanda em Pedagogia/ UENF

Lucas Xavier Peixoto
Graduando em Pedagogia/ UENF

Nathália Luiza Bastos da Silva Rodrigues
Graduanda em Pedagogia/ UENF

Silvana Manhães Faísca de Carvalho
Graduanda em Pedagogia/ UENF

Vanderlei de Oliveira
Colaborador
Mestrando em Cognição e Linguagem/ UENF

Jornada de Filosofia: O ensino de Filosofia em debate


A "Jornada de Filosofia: O ensino de Filosofia em debate" é uma iniciativa do Projeto "Encruzilhadas Filosóficas" sob a coordenação do prof. Giovane do Nascimento (LEEL-CCH).

A jornada propõe-se a reunir os profissionais do ensino de filosofia das escolas estaduais, e demais instituições de ensino médio e superior de Campos dos Goytacazes/RJ.

Esse encontro de profissionais será fundamental para análise da realidade do ensino de filosofia na rede educacional de Campos dos Goytacazes/RJ. A analise dos eventuais avanços didáticos, inovações, e, ao mesmo tempo as dificuldades enfrentadas no cotidiano escolar, contribuirão para a busca de possibilidades aos questionamentos que surgem a partir da obrigatoriedade da inserção da disciplina no currículo das séries do ensino médio.

Nesse sentido, temos a oportunidade de oferecer um espaço de avaliação dos problemas enfrentados pelos docentes no exercício da disciplina, além de dar visibilidade as novidades e troca de experiências  no exercício de ensino.

Além do rico espaço de debate, os dados gerados pelo evento contribuirão com o levantamento dos dados do projeto base, inspiração do evento.

Nosso Público-alvo são os professores de filosofia e estudantes, bem como todo o público interessado na educação e ensino de filosofia.

A inscrições poderão ser feitas de 07 a 22 de maio de 2013, através de nosso blog seção "Jornada de Filosofia", ou de forma presencial na manhã do evento.

Horário do evento: 8 às 18 h
Local: Sala de Multimídia do CCH

Maiores informações pelo telefones (22) 2748-6461 - LEEL e (22) 9750-2549 - Danielly Tomaz.


Prof. Giovane do Nascimento 
Coordenador Geral

Danielly Tomaz dos Santos
Sub-Coordenadora

Participe !!!

 


  Faça AQUI sua inscrição!!!


quinta-feira, 7 de março de 2013

VÍDEO AULA: "Hegel e a razão dialética como justificadora do drama histórico, partes 1 e 2" UNIVESP TV


A Universidade Virtual do Estado de São Paulo (UNIVESP) oferece, através do portal Cmais+*, cursos livres para todos os públicos.

Apresentamos  a segunda aula do curso "Filosofia e Intuição Poética na Modernidade" ministrado pelo professor Franklin Leopoldo e Silva, da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP.

A modernidade pensada pela obra do filósofo Friedrich Hegel é o tema desta aula do professor Franklin Leopoldo e Silva, gravada no Centro Maria Antônia da USP. Na aula, o professor confronta o pensamento de Hegel com o de alguns autores, como Charles Baudelaire e Jean-Paul Sartre.


Parte 1

                                                                        Parte 2




Disponível em: <http://univesptv.cmais.com.br/filosofia-e-intuicao-poetica>. Acesso em 07 fev. 2013. 

Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?list=PL05A7F24E52BF7AB1&v=tEg1jiXh_lc&feature=player_embedded> Acesso em 07 fev. 2013.


*O cmais+ é o portal de conteúdo da Cultura e reúne os canais TV CulturaUnivespTV,MultiCulturaTV Rá-Tim-Bum! e as rádios Cultura Brasil e Cultura FM.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

ARTIGO: O mito da preexistência da alma em Platão

A alma aspira ao mesmo estado de identidade e imutabilidade, sendo também, como elas, imortal

obra Separation in the Evening, de Paul Klee

Entre os numerosos conceitos elaborados ou esboçados por Platão em seus diálogos, um dos que mais marcaram a reflexão filosófica posterior foi, certamente, o de alma. Em diálogos fundamentais comoFédon, República e Fedro, o filósofo, afastando-se da mais remota tradição homérica e acolhendo algumas ideias filosóficas e religiosas mais recentes, propôs uma visão sobre o homem na qual a noção de alma desempenha papel central e está intimamente associada às principais características e aspectos de seu pensamento, voltado para a elaboração de uma ampla e consistente explicação sobre a realidade (ontologia), uma forma de conduta individual (ética) ou na cidade (política), além de uma compreensão do divino (teologia). Em todas essas facetas de sua filosofia, razoavelmente distintas, mas sempre solidárias, Platão desenvolve uma análise da natureza humana que afirma forte distinção entre a alma, como sede da identidade, do pensamento e da deliberação, e o corpo, como seu invólucro, frequentemente a pôr-se como obstáculo ao pleno exercício de suas capacidades.

Essa distinção ganha seus fundamentos metafísicos na célebre doutrina das Formas. Segundo a doutrina, desenvolvida nos diálogos mencionados e em alguns outros, existem realidades invisíveis e inacessíveis aos sentidos, apreensíveis apenas pelo pensamento. Ora, o pensamento é atividade da alma, e esta, para poder conhecer plenamente tais realidades, deve alcançar um estado de completa independência das limitações impostas pelas sensações, as quais estão intimamente relacionadas a desejos e paixões resultantes de necessidades corporais, como fome, sede e sexo.

Por isso, a alma só alcança esse pleno conhecimento da suprema realidade suprassensível, quando está livre das amarras corporais – depois da morte, que, a bem dizer, consiste nessa libertação. Estamos, portanto, perante a tese de que a alma sobrevive à morte, que é, afinal, apenas a corrupção e desaparecimento do corpo. Com a morte, a alma conhece as Formas e nelas se reconhece, em alguma medida, porque a alma tem afinidade e parentesco com elas, e por isso pode conhecê-las. O corpo, ao contrário, é como os outros seres sensíveis, que estão em constante mudança e passam por processos de geração e corrupção. As Formas, por sua vez, são sempre idênticas, imutáveis e eternas. A alma aspira ao mesmo estado de identidade e imutabilidade, sendo também, como elas, imortal.

A imortalidade da alma, uma das teses mais características e influentes do platonismo, envolve, assim, toda uma visão da realidade, uma metafísica que privilegia o conhecimento do que é puramente inteligível e desvaloriza os eventos relacionados à vida corporal e sensível.

O conceito de Forma, um dos mais polêmicos do pensamento platônico, está no centro dessa visão da realidade: se os meus sentidos me informam, por exemplo, que determinados objetos vistos, ouvidos, tocados etc., são grandes ou pequenos, isso só é possível porque existem realmente – e não apenas em meu intelecto, como objeto de pensamento – as Formas do Grande e do Pequeno, das quais esses objetos participam e que são as causas de sua geração. Ora, um objeto “grande”, em determinada relação, pode também ser “pequeno” em outra, mas as Formas do Grande e do Pequeno não sofrem dessa limitação: elas são, respectivamente, o “Ser Grande” e o “Ser Pequeno”, a Grandeza e a Pequenez, e são, cada uma, exclusivamente grande e pequena. O conhecimento do suprassensível consiste, assim, na posse de verdades necessárias e eternas.

Existem também realidades como as Formas do Bem, do Justo e do Belo, além de vários outros valores éticos e políticos. Isso fundamenta toda uma teoria da ação moral, segundo a qual é possível, e mesmo necessário, agir com justiça, porque esta é real, tornando possível e necessária a existência de atos justos. Com isso, propõe-se um modo de conduta pelo qual viver de modo justo não é apenas cumprir um dever que nos é imposto, é seguir o caminho que conduz nossa alma à realidade que lhe cabe, como alma, conhecer, é adquirir uma condição moral adequada para esse conhecimento e, ao possui-lo, invariavelmente exercitá-lo. Para ter conhecimento das Formas, a alma deve controlar o corpo e viver uma vida, na medida do possível, voltada para valores como justiça e virtude, porque isso tem parte com sua própria natureza, caracterizada pela unidade, imutabilidade e harmonia típicas das Formas.

No mesmo sentido, unidade e harmonia da alma consistem num estado de equilíbrio entre suas partes, no qual a parte racional, naturalmente dotada da capacidade de comandar, controla, com o auxílio da parte impetuosa, dotada de coragem, uma terceira parte, a dos desejos, que, se mal dirigida, pode levar ao predomínio das paixões. A alma é como uma carruagem, conduzida por um cocheiro que comanda dois cavalos, um, dócil e bom, outro, indócil e mau.

Consequentemente, uma cidade justa nada mais é do que uma alma justa, agora em maiores proporções: também nela, a parte racional deve governar as outras duas partes, para que se preserve sua unidade e harmonia. Para construir essa doutrina, aqui grosseiramente esboçada, Platão se serve, em vários momentos desses diálogos, de procedimentos argumentativos rigorosos, com pretensões demonstrativas, desenvolvidos por Sócrates, a personagem sempre principal, e seus interlocutores. Contudo, tratando-se de assuntos tão afastados de nossa experiência sensorial e que, em nossa limitada condição de almas sujeitas a corpos, são de difícil compreensão, como a imortalidade da alma ou realidades suprassensíveis, Platão recorre a um expediente importante: expressar-se também por meio de mitos ou narrativas típicas da tradição poética – outra maneira, mais familiar ao leitor, para abordar temas de assimilação tão complexa.

Em Górgias, Fédon e no último livro de República, narrativas míticas nos descrevem o que ocorre após a morte: as almas chegam ao Hades, região subterrânea, levando consigo as marcas de suas vidas, de suas naturezas e escolhas. Almas excessivamente presas aos desejos corporais sofrem com esse percurso, desnorteadas. O contrário ocorre com almas que viveram com moderação e temperança. Um tribunal as julga e determina punições ou recompensas, conforme tenham vivido justa ou injustamente, de modo a torná-las melhores. É-lhes concedido, então, o direito a escolher uma nova vida, escolha de sua inteira responsabilidade. Naturalmente, serão guiadas pelos interesses e preferências morais que adquiriram em vidas anteriores. Almas ambiciosas escolherão vidas de riqueza e honra, porque não sabem fazer de outro modo, mas almas justas e boas preferirão a simplicidade. Terão, assim, cada uma a seu modo, as condições para seu aperfeiçoamento, mesmo que seja com sofrimento e dor. Almas plenamente justas são recompensadas com a felicidade nas Ilhas dos Bem-Aventurados.

No diálogo Timeu, Platão se volta para uma questão de que pouco tratou nesses diálogos: a origem do mundo. O discurso que explica a geração do mundo e do homem, porque se refere a uma realidade sensível que inevitavelmente sofre mudanças, só pode ser uma narrativa ou mito verossímil, nunca absolutamente verdadeiro. Afirma-se a existência de um Demiurgo que molda os seres corporais tomando as Formas eternas como modelos. A criação do mundo só é possível se nele existir uma alma dotada de pensamento, que o torne um ser vivo e possibilite que nele existam outros seres vivos dotados de alma e pensamento. A Alma do Mundo é princípio de vida e de inteligibilidade, por obra do Demiurgo, que a fez de modo a poder governar seu corpo, o mundo sensível. Há, por isso, uma simetria entre ela e as almas dos homens.

Assim como o mundo não seria o que é sem a atuação nele de sua alma, assim também deve ser para nós. Por isso, o comando do corpo pela alma proporciona uma vida justa; o contrário, uma vida injusta. A presença de uma causa divina, demiúrgica, permite à alma humana, ao viver com virtude e conhecer os modelos que essa causa imitou, tornar-se feliz.

Tudo isso pelo princípio de que é bom e belo que assim seja. Eis, para o filósofo, a explicação mais racional que se pode dar para os eventos naturais, o mundo e nós mesmos. Proporção e harmonia são expressões do bem e do belo, e foi assim que o Demiurgo moldou a realidade do mundo, olhando para as Formas. O homem deve agir em conformidade com isso, de modo que sua alma preserve essa proporção, cuidando do corpo e de si mesma.

Roberto Bolzani Filho é professor de filosofia da USP.

BOLZANI, FILHO ROBERTO: O mito da preexistência da alma em Platão. A alma aspira ao mesmo estado de identidade e imutabilidade, sendo também, como elas, imortal. Revista Cult, ed. 175, ano 15, dez. 2012. Disponível em: <http://revistacult.uol.com.br/home/2013/01/o-mito-da-preexistencia-da-alma-em-platao/>. Acesso em: 05 fev. 2013.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

O ensino da filosofia no ensino médio

Trecho extraído do PCN de filosofia.


 (...) Alguns estudiosos têm chamado a atenção para a “inadequada compreensão” das proposições de Parâmetros e Diretrizes “por parte de significativo número de educadores que atuam nesse nível de ensino escolar”. O motivo da incompreensão, diante de texto cuja linguagem também já foi descrita como “simples, bastante compreensível para os leitores”, não pode estar em alguma deficiência redacional ou cognitiva, mas antes em alguma dimensão retórica do texto. Em primeiro lugar, já foi acentuada certa transformação
retórica de necessidade em virtude, no aspecto da flexibilização. Na mesma linha, poderíamos ler a mera apologia da autonomia e independência, que pode se traduzir em certa ordem de habilidades bastante propícias ao mercado, uma vez que as competências cognitivas e argumentativas vêm dar sustentação “à capacidade de tomar decisões, à adaptabilidade a novas situações, à arte de dar sentido a um mundo em mutação”. Em segundo lugar, ao reduzir o conteúdo filosófico a um mínimo necessário, ao passo que propugna sua relevância para a promoção da cidadania, os documentos satisfazem demandas opostas e se opõem de modo implícito. Dessa maneira, podemos verificar uma dicotomia ou, ao menos, uma perigosa dubiedade, muitas vezes interpretada como jogo retórico.

   Mesmo sem ser obrigatória, vale mencionar, dentre as vinte e sete unidades da federação, em pelo menos dezesseis a Filosofia é disciplina obrigatória na rede pública e em sete a presença disciplinar é opcional.
Muitas escolas da rede particular do país oferecem a disciplina como parte do currículo, em geral, durante um ano. Porém, dada a não obrigatoriedade de Filosofia, não há exatamente um currículo no Ensino Médio, embora
possamos reconhecer algumas linhas de força, sobretudo pela literatura disponível ou por sondagens, realizadas todavia de forma desordenada, sem o devido controle metodológico. Registremos, pois, alguns aspectos
relativos ao currículo de fato trabalhado nas escolas. 

   As “áreas” da Filosofia mais trabalhadas são: Cultura Geral, Filosofia Antiga (surgimento da filosofia), Ética, História da Filosofia, Teoria do Conhecimento, Política. Temas mais trabalhados: Conhecimento, verdade, valores, cultura, ideologia, alienação, sexualidade, condição humana, finitude, liberdade, poder, política, justiça, arte, meios de comunicação. Filósofos mais trabalhados: Sócrates, Platão, Aristóteles, Descartes, Jean-Paul Sartre, Kant, Marx. Em todo caso, não é possível agora maior precisão na determinação de domínios, temas ou filósofos mais trabalhados no ensino de Filosofia no nível
médio, dada a inexistência de pesquisas em nível nacional a respeito. O resultado do questionário da Unesco, distribuído em 2003 via internet a professores em vários estados do país, parece demonstrar outras indicações. E pode inferir-se, das discussões em nível nacional e trabalhos publicados ou apresentados em encontros, que a filosofia no Ensino Médio resume-se, na maioria dos casos, a debates em torno de temas atuais, com o auxílio de referências filosóficas, o que ajuda a especificar o que é entendido por “Cultura Geral”.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

VÍDEO AULA: "Iluminismo e a expectativa kantiana de emancipação" UNIVESP TV


A Universidade Virtual do Estado de São Paulo (UNIVESP) oferece, através do portal Cmais+*, cursos livres para todos os públicos.








Prof. Franklin Leopoldo e Silva

Apresentamos o curso: Filosofia e Intuição Poética na Modernidade
O curso “Filosofia e Intuição Poética na Modernidade” ministrado pelo professor Franklin Leopoldo e Silva, da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP, apresenta as ambiguidades da modernidade de acordo com algumas de suas principais representações filosóficas, em autores como Kant, Hegel e Marx.
Em paralelo, uma análise da posição de Baudelaire como participante de uma experiência histórica determinada e como observador lúcido de seu tempo, estendendo-se do fascínio à crítica implacável, com o exame de seus poemas e outros textos, além de seu interesse pela obra de escritores e artistas como Edgar Allan Poe, Constantin Guy e Manet.
Em sua primeira aula é abordado o tema:

Iluminismo e a expectativa kantiana de emancipação
Para falar sobre Iluminismo e emancipação na obra do filósofo Immanuel Kant, o professor Franklin Leopoldo e Silva se refere ao famoso artigo "Resposta à pergunta: o que é o Iluminismo?", publicado em 1783 a pedido de um jornal alemão, e o contrapõe com os comentários feitos por outro importante filósofo, Michel Foucault.

Disponível em <http://univesptv.cmais.com.br/filosofia-e-intuicao-poetica>. Acesso em 30 jan. 2013.

*O cmais+ é o portal de conteúdo da Cultura e reúne os canais TV Cultura, UnivespTV,MultiCultura, TV Rá-Tim-Bum! e as rádios Cultura Brasil e Cultura FM.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Jornada de Filosofia - LEEL-UENF

O Professor Giovane do Nascimento, do Laboratório de Estudos de Educação e Linguagem, e sua equipe do Projeto "Encruzilhadas Filosóficas: Os desafios do professor de filosofia nas escolas estaduais de Campos dos Goytacazes/RJ", está organizando a I Jornada de Filosofia da Instituição, com foco em Educação.

O evento tem data prevista para abril deste ano. Maiores informações em breve, em nosso blog.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Reflexão


Entrevista com o professor Silvio Gallo

Ensino de Filosofia: os principais desafios

No dia 02 de junho de 2008, o presidente em exercício, José Alencar, sancionou a lei 11.684 que determinou a presença da Filosofia como disciplina obrigatória nas três séries do Ensino Médio brasileiro. Para quem olhava de fora, o evento parecia o fim de um longo processo. Para aqueles que há anos lutavam pela aprovação dessa lei, ele representou o início de uma nova luta: garantir a qualidade no ensino da Filosofia. O Prof. Silvio Gallo (UNICAMP), em entrevista à seção Filosofia na Escola da ANPOF, fala sobre os atuais desafios que enfrentam os profissionais ligados ao ensino dessa disciplina e apresenta em linhas gerias os resultados de suas pesquisas sobre este tema.

Juliano Orlandi – Como o professor avalia o processo político que culminou na aprovação da Lei 11.684/08 e o retorno da Filosofia aos currículos do Ensino Médio brasileiro?

Silvio Gallo - Muitos falam em “volta da Filosofia” aos currículos, mas penso que isso seja um equívoco; como pode “voltar” algo que nunca esteve? Porque a Filosofia nunca esteve nos currículos como está agora, de forma plena e universal, nos três anos do Ensino Médio, em todos os estados brasileiros. O que tivemos em outros momentos da história foram presenças particulares da Filosofia, em uma ou outra série, em uma ou outra modalidade da educação média, ou então de forma optativa para as escolas. Desta forma como foi aprovada pela Lei 11684/08, é uma situação inédita em nossa história.

JO – Como então avaliar essa nova situação?

SG É uma situação muito interessante para quem pensa que o ensino da Filosofia pode oferecer algum diferencial e aportar qualidade à formação dos jovens estudantes. Mas, por outro lado, é um momento também muito complicado, pois temos que mostrar a que viemos. Se a obrigatoriedade é fruto de uma luta que começou na década de 1970 e teve muitos momentos distintos, é também verdade que se a Filosofia não se consolidar como disciplina na educação média poderá ser retirada novamente, com uma “canetada” qualquer. Se a mobilização e a luta para sua inclusão foram grandes, penso que o trabalho agora é ainda maior, pois temos que garantir que a Filosofia seja ensinada efetivamente e o seja de modo significativo. Se não conseguirmos provar, com um bom trabalho que a Filosofia é uma contribuição importante para a formação dos jovens brasileiros, ela será retirada. E aí talvez não tenha volta possível...

JO – O que podem fazer as mantenedoras das instituições educacionais para contribuir na consolidação da Filosofia no Ensino Médio?

SG – Para as mantenedoras, penso que a principal tarefa seja a de comprometer-se com a contratação de bons professores de Filosofia, com formação específica na área. Sabemos que não poucas escolas, tanto públicas quanto privadas, atribuem as aulas de Filosofia a outros profissionais, como forma de preencher sua carga de trabalho, ou mesmo porque não encontram professores com formação específica em Filosofia. Porém, nenhum dos casos se justifica. Há profissionais habilitados em Filosofia na maior parte das regiões brasileiras; naquelas em que há carência, é dever das universidades preparar esses profissionais. E sabemos que desde a aprovação já foram abertos vários cursos de licenciatura em Filosofia.

JO – Além da contratação de profissionais com formação na área, o que mais as mantenedoras podem fazer?

SG – Tem havido um movimento por parte de algumas redes públicas estaduais de definir uma matriz curricular para a Filosofia, acompanhada ou não de produção de material didático. Destaco dois casos: o do estado do Paraná, que fez este movimento ainda antes da aprovação da obrigatoriedade da disciplina, em um processo de ampla participação dos professores da rede, com consultoria de universidades. Após a definição da matriz curricular, foi produzido, por uma equipe de professores de Filosofia do Ensino Médio, um livro didático, editado e publicado pelo próprio Estado e distribuído para toda a rede. E o caso do estado de São Paulo, que também definiu uma matriz curricular, com uma equipe de especialistas, que em seguida produziu uma série de “cadernos do professor” e depois de “cadernos do aluno”, definindo o percurso a ser trabalhado nas aulas de Filosofia.

JO – O professor avalia positivamente esses dois casos?

SG – Não vou entrar no mérito da análise destas duas iniciativas; ambas possuem seus pontos fortes e seus pontos fracos e não teríamos espaço aqui para isso. Mas é importante destacar que a opção paulista recebeu muitas críticas por não ouvir os professores, que sentiram como uma “imposição” o material produzido. De toda forma, penso que a definição de um currículo básico e a produção ou escolha de um material didático apropriado é uma necessidade, desde que cumpra-se aquela primeira necessidade: a contratação de professores com formação específica em Filosofia.

JO – No que diz respeito aos materiais didáticos para o ensino da Filosofia, muitos professores se queixam que eles são escassos. Como o professor avalia essa questão?

SG – Tempos atrás, um orientando de doutorado fez um amplo levantamento e análise dos livros didáticos disponíveis no mercado editorial brasileiro, e chegamos a um número próximo a trinta, o que não é pouco. Penso que hoje já tenhamos mais do que isso. A questão é que, como a Filosofia é diversa, diversos também são nossos materiais didáticos. Temos uma predominância de livros que oferecem uma organização temática para o ensino da Filosofia, mas temos também vários manuais que propõem uma organização histórica. Penso haver materiais de grande qualidade, mas também textos de qualidade ruim. Daí a necessidade de um professor com conhecimento da área, que saiba escolher um material de boa qualidade, que se adapte bem à realidade e necessidade de seus alunos. E, mais importante, um professor que saiba usar o material didático como apoio e instrumento e não como centro do processo, como uma espécie de “muleta” para suas aulas. Infelizmente, é isso que vemos quando o professor de Filosofia não tem formação na área ou não é bem formado. E aí não tem material didático que resolva, não há aula de Filosofia que resista...

JO – Em relação aos professores das outras disciplinas, há alguma dificuldade especial enfrentada pelos docentes de Filosofia no Ensino Médio?

SG – Penso que os problemas práticos do professor de Filosofia não sejam diferentes dos problemas práticos de qualquer professor... Hoje, especialmente, a dificuldade de leitura por parte dos estudantes, um desinteresse generalizado pela escola e por aquilo que ela oferece. A questão é que o professor não pode idealizar a escola, idealizar o aluno. As grandes críticas que vemos hoje à escola devem-se ao fato de que ela não cabe naquilo que é idealizado pelos professores. Talvez a maior qualidade de um bom professor seja seu senso de realidade e a capacidade de atuar nas condições reais da escola. Diria, então, que a questão está na criatividade e na capacidade de adaptação do professor, que precisa encontrar, em cada turma que leciona, o tom correto, a forma de penetrar em seu universo. Para isso, é necessário ter um repertório bastante amplo, do qual o professor disporá na medida das necessidades de cada situação.

JO – O professor julga que os cursos de Licenciatura em Filosofia têm oferecido esse repertório aos seus estudantes?

SG – Minha opinião é que esse é nosso grande desafio hoje. De forma geral – e aqui corro o risco de toda generalização – nossos cursos nunca se esforçaram, de fato, para formar professores de Filosofia para o Ensino Médio. Primeiro, porque não havia aulas; depois, porque elas eram escassas. Mas, também, porque em larga medida os departamentos de Filosofia pensavam que sua função era ensinar Filosofia; ensinar a ensinar seria a tarefa de pedagogos, dos departamentos de Educação. Vi isso em algumas universidades em que trabalhei e em muitas universidades que visitei e penso que seja um completo equívoco. A formação do professor de Filosofia – e penso que isso possa ser estendido a outras disciplinas – não pode dissociar o conhecimento específico da Filosofia do conhecimento do campo educativo. É preciso que um atravesse o outro, que um contamine o outro. Quando um professor dá uma aula sobre a teoria da predicação em Aristóteles (para tomar um exemplo qualquer) é necessário que ele se preocupe também em como este tema pode ser trabalhado com um adolescente no Ensino Médio. Porque ensinar neste nível não pode ser uma reprodução direta de como se ensina na universidade. Se há saberes pedagógicos específicos que o licenciando em Filosofia vai aprender com o campo da Educação, isso não significa que os professores de Filosofia possam se descomprometer com a tarefa do ensino da Filosofia.

JO – Em sua opinião, portanto, os cursos de Licenciatura em Filosofia devem se adaptar à nova realidade do Ensino Médio.

SG – Penso que após a aprovação da obrigatoriedade da disciplina Filosofia, nossos cursos de Licenciatura estão se repensando e precisam se repensar. A formação de bons professores é que poderá consolidar a Filosofia no Ensino Médio. Sem bons professores de Filosofia isso não acontecerá. E não teremos bons professores de Filosofia se não tivermos bons cursos de Licenciatura em Filosofia. Sintetizando, penso que precisamos admitir que, historicamente, nossos cursos não estiveram comprometidos com a formação de professores para a educação média e, portanto, essa formação nunca foi, efetivamente, boa. E que hoje é absolutamente necessário que nos empenhemos em levar a qualidade dos bons cursos de bacharelado em Filosofia também para a licenciatura.

JO – Essa reorientação dos cursos de licenciatura significaria uma preocupação maior com a prática docente e com a antecipação dos problemas que os profissionais enfrentariam no cotidiano escolar?

SG – Penso que os problemas, de fato, não podem ser antecipados, muito menos resolvidos. Penso que o professor não se forma apenas na universidade, ele não sai pronto. Ele precisa sair com uma boa base, mas é sendo professor que ele se torna, de fato, professor. Isto é, há muito da prática docente que só aprendemos na própria prática docente. Não adianta nos dizerem como é, como se faz ou nos encherem de milhares de horas de estágios de observação da sala de aula. Isso tudo é importante, na justa medida, mas nada disso nos prepara em absoluto para os desafios da sala de aula. Precisamos chegar ao ensino com uma boa bagagem, para que possamos, na prática, aprender a lidar com essa bagagem. Ninguém pode fazer esse percurso por nós, por cada um de nós.

JO – No que consistiria essa bagagem?

SG – O que compete a um bom curso de Licenciatura em Filosofia é dotar o futuro professor de um sólido e amplo conhecimento da Filosofia, especialmente que ele aprenda a orientar-se na Filosofia, a orientar-se no pensamento, bem como um bom conhecimento da realidade escolar, que faça com que ele não idealize a escola e o aluno. E, sobretudo, que ele esteja o tempo todo preocupado em como ensinar aquilo que ele aprende de Filosofia, que não faça isso desconectado da sua tarefa futura de ensinar. Deste modo, penso que a universidade pode preparar o futuro professor não para antecipar ou resolver de antemão os problemas práticos que aparecerão, mas para que ele saiba identificar os problemas e tenha estofo e bagagem para resolvê-los, na medida em que aparecerem.

JO – E, no que diz respeito às concepções de Filosofia e de Ensino da Filosofia, as Licenciaturas ofereceram qual orientação aos professores que hoje estão em atividade no Ensino Médio?

SG – Pensando especificamente no Ensino de Filosofia, há uma ideia que se generalizou dentre nós: aquela que afirma que a Filosofia desenvolve o “senso crítico” dos estudantes. Esse discurso foi central nas décadas de 1970 e 1980, na medida em que a luta pela inclusão da Filosofia nos currículos era parte da luta contra a ditadura. Porém, parece-me que essa posição é complicada. Por um lado, porque se a crítica é inerente à atividade filosófica, politicamente sabemos que, ao longo da história, se ela serviu para questionar os poderes instituídos, serviu também para garantir essa instituição. E por outro, porque se defendemos uma educação crítica, essa tarefa não pode ser exclusiva da Filosofia, mas precisa ser assumida por todas as disciplinas. Na minha experiência, há uma certa dificuldade dos estudantes em assumir uma concepção de Filosofia (o que chamei, antes, de orientar-se no pensamento), na medida em que nossos cursos, mais comprometidos com o bacharelado do que com a licenciatura (isto é, mais comprometidos em formar o pesquisador do que o professor) não investem nisso. E isso dificulta, em muito, a atuação do professor, pois, para ensinar Filosofia é preciso colocar-se na Filosofia, movimentar-se com desenvoltura por sua história. Assim, na dificuldade de uma visão mais clara, eu diria que predomina uma concepção da Filosofia como formação crítica, às vezes uma visão da Filosofia como História da Filosofia, que mais dificultam do que ajudam a produzir uma boa aula de Filosofia.

JO – Do ponto de vista prático (didática, metodologia, uso de materiais, etc.), como essas concepções se concretizam na escola?

SG – Sem condições de tempo e espaço para dar uma resposta mais aprofundada, limito-me a dizer que a ideia de Filosofia como formação crítica não raramente leva a um esvaziamento da aula de Filosofia, ela se tornando um mero debate de opiniões. Há professores que levam para a aula um recorte de jornal, por exemplo, ou pedem que os alunos levem recortes de jornais ou revistas, para promover um debate sobre um determinado tema cotidiano. Isso pode ser muito interessante, mas esvazia a aula de um conteúdo propriamente filosófico... Por outro lado, uma aula de Filosofia centrada na História da Filosofia pode garantir um acesso ao conteúdo específico, isto é, as ideias e sistemas produzidos pelos filósofos, mas por sua vez pode se tornar desinteressante para os estudantes, como apenas mais um conjunto de informações a serem decoradas e esquecidas logo depois da prova...

JO – Como é possível evitar os problemas originados por essas concepções?

SG – Como afirmei antes, penso que para ensinar é preciso colocar-se em uma determinada perspectiva da Filosofia, orientar-se no pensamento. Apenas assim podemos transitar pela diversidade e multiplicidade da Filosofia sem nos perdermos. Particularmente, encontro na perspectiva de Filosofia apresentada por Deleuze e Guattari em O que é a filosofia?, obra publicada em 1991, uma possibilidade interessante. Como professor de Filosofia, tenho procurado trabalhar a partir dessa ideia, de que a filosofia consiste em uma atividade de criação conceitual. E, ao pensar o ensino da Filosofia no nível médio, pareceu-me que ela poderia ser muito operativa.

JO – Em que consiste especificamente o ensino da Filosofia pensado a partir das concepções de Deleuze e Guattari?

SG – Se tomamos então a Filosofia como uma atividade criativa, isso significa que ensinar essa disciplina do pensamento não pode ser apenas transmitir conhecimentos e informações. Se a filosofia é atividade de criação, é necessário convidar a fazer essa atividade, isto é, convidar a pensar filosoficamente. E se pensar filosoficamente significa pensar através de conceitos, então o ensino da Filosofia precisa ser, de algum modo, um acesso aos conceitos, uma apreensão dos conceitos produzidos pelos filósofos, mas também um convite à criação de conceitos próprios. Assim, essa noção de Filosofia parece nos proporcionar uma perspectiva do ensino desta disciplina que não seja uma mera transmissão de informações, por um lado, mas por outro, que não seja também uma atividade esvaziada do propriamente filosófico, resolvendo aquela questão que expus anteriormente: ou um “ensino ativo” esvaziado de filosofia ou um ensino cheio de filosofia, mas enciclopédico, esvaziado de atividade. Essa noção nos dá a possibilidade de um ensino da Filosofia que não separa o produto (conceito) do processo do filosofar. Só se aprendem conceitos fazendo o movimento de produzi-los. E só se produzem conceitos se aprendemos as diferentes formas que os filósofos inventaram para o fazer.

JO – Do ponto de vista prático, como concretizar essa concepção?

SG – Tenho investido em duas metodologias distintas. A primeira, pensada para partir do problema e chegar ao conceito, organizo em quatro passos didáticos. Parte-se de uma sensibilização para um determinado tema, passa-se a uma problematização do tema, a uma investigação na história da filosofia em busca de como diferentes filósofos pensaram a questão e que conceitos criarão para, por fim, chegar a uma conceituação, que tanto pode ser refazer o caminho de produção conceitual feito por um determinado filósofo como um processo próprio de criação conceitual. Uma segunda metodologia, tenho denominado “método regressivo”, pois tratar-se-ia de partir do conceito para chegar ao problema. Como o problema filosófico nunca é claro em um texto de filosofia, a atividade seria a de estudar o texto, apreender o conceito ou conceitos criados pelo filósofo para, a partir deles, investigar qual teria sido o problema ou conjunto de problemas que levaram o filósofo a criá-los.

JO – Em sua opinião, seguindo essas metodologias, os professores do Ensino Médio conseguirão dar boas aulas de filosofia?

SG – Em um ou noutro caso, trata-se de uma metodologia aberta, que não tem a intenção de oferecer ao professor um manual de como agir, uma definição absoluta dos rumos da aula, mas uma espécie de bússola, que aponta uma direção, mas não define estritamente o caminho. A aula precisa ser sempre uma criação do professor, que ele faz a partir de sua bagagem filosófica, de seus interesses, de seus problemas, de forma articulada com os interesses e problemas de cada turma de estudantes. Apenas assim o ensino de Filosofia pode ser um aprendizado significativo.

Silvio Gallo é professor da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e desenvolve pesquisas sobre o ensino de Filosofia. Entre suas diversas obras, destacam-se: Subjetividade, Ideologia e Educação (Editora Alínea, 2009), Deleuze & a Educação (Editora Autêntica, 2008) e Pedagogia Libertária - anarquistas, anarquismos e educação (Editora Imaginário/ Editora da Universidade Federal do Amazonas, 2007).

por Juliano Orlandi
Fonte: http://www.anpof.org.br/spip.php?article118 

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Equipe

Somos pesquisadores do Laboratório de Estudos em Educação e Linguagem do Centro de Ciências do Homem da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (LEEL/CCH/UENF).

COORDENADOR
Giovane do Nascimento (Lattes)
Orientador e Professor Dr. do Laboratório de Estudos de Educação e Linguagem-CCH (LEEL)

BOLSISTAS
Danielly Tomaz dos Santos (Lattes)
Graduada em Letras pela Universidade
Federal de Campina Grande (UFCG)
Programa Universidade Aberta/LEEL-CCH

Dayana Oliveira dos Santos (Lattes)
Graduanda em Pedagogia/UENF
Programa de Iniciação Científica no LEEL-CCH

Lucas Xavier Peixoto (Lattes)
Graduando em Pedagogia/Universidade
Estadual do Norte Fluminense
Darcy Ribeiro (UENF)
Programa de Extensão no LEEL-CCH

COLABORADORES
Silvana Manhães Faísca de Carvalho (Lattes)
Graduanda em Pedagogia/UENF

Vanderlei de Oliveira (Lattes)
Mestrando em Cognição e Linguagem/UENF

Projeto Encruzilhadas Filosóficas

Nosso projeto tem como compromisso o desenvolvimento do tema filosofia nas escolas estaduais de Campos dos Goytacazes/RJ. Para tal propomos uma análise do ensino de filosofia por meio de pesquisas de campo, estudo teórico, rodas de diálogo e análise do material didático utilizado pelos docentes nessas instituições; bem como o apoio a esses espaços de formação.